terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

TROTE

Por Marciel S. Santos

Simplesmente, repugnante!

Não é uma brincadeira!

É uma expressão de quem é enganosamente o maior e supostamente menor.

E o maior, humilha.

E ao menor? Constranger-se.

É resignado a aceitar, passivamente...

Que recepção para um espaço rico como o educacional.

Aparenta a chegada de detentos às prisões.

Percebe-se o aparente poder nos rostos, sorrisos, gestos: EU posso...

Exemplos que possivelmente serão repetidos por aqueles mesmos que experimentaram tal introdução no privilegiado espaço, repito, educacional. Afinal, vive-se aquilo que se experimenta, sim?

Não necessariamente!

Por que sentimentos tão humanos?

Por que sentimentos tão Adâmico?

Porque somos isso!

A oportunidade do poder!

Se posso, faço!

Se me dão liberdade, faço!

Se tenho apoio, faço!

Se me sinto bem...

Consciência?

Talvez mais tarde.

Não a noite, pois ainda vou está compartilhando meu poderio com alguém. Como submeti o meu próximo.

Não porque necessitava, mas porque assim aprendi e gostei.

Afinal, trata-se de poder!

Travestido de simples brincadeira de integração, assemelha-se as brincadeiras dos governantes humanos.

Mas não termina em um dia.

É preciso mais!

Por que tem que ser assim?

Sonhar em uma recepção em que haja trocas de favores, cordialidades, serviço...AMOR.

Ah! Amor? Como assim, amor?

Huumm...

Você quer dizer, sexo!

Definitivamente, não!

O que andamos expressando, transmitindo, ensinando, testemunhando, exemplificando para essas gerações? O que?

Parece-nos que vivemos em um permanente e enganoso TROTE.