Comando implícito
Observando a
movimentação dos estudantes do CTII, no início do período vespertino, 13 de
agosto de 2015, percebe-se notoriamente como na verdade os agentes condutores
do processo comportamental dos discentes são os docentes.
Já se
passavam quase quinze minutos do início do período, aguardando estudantes para
as aulas de reforço de Física, e percebia-se a “decibelidade” dos estudantes
pelos corredores do Campus Cubatão do IFSP. Transeuntes, até a chegada dos
docentes em seus nichos, aconchegando as fontes “decibéricas” junto a si, e, de
maneira descomunalmente impressionante, cessavam-se os decibéis.
Enquanto
isso, outros nichos pareciam não se aperceber dessas longitudinais ondas
mecânicas propagando-se na rústica plataforma estruturante do Campus,
indiferentemente.
Aquelas
fontes pareciam leãozinhos desprovidos de alimentos, sensíveis, no entanto, ao
comando silencioso, que num momento seguinte são saciados.
De repente,
podia ser observado o processo de fiscalização das presenças ou não nos primeiros
nichos. Não dos estudantes, mas do motivo das intensidades decibéricas quase
que zerarem, como se fossem regidas por uma equação cuja relação seria diretamente
proporcional à presença dos docentes no seu nicho.
Uma questão
fica: qual é a complexidade redutível de uma Instituição de Ensino?