sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Comando implícito


Comando implícito

Observando a movimentação dos estudantes do CTII, no início do período vespertino, 13 de agosto de 2015, percebe-se notoriamente como na verdade os agentes condutores do processo comportamental dos discentes são os docentes.

Já se passavam quase quinze minutos do início do período, aguardando estudantes para as aulas de reforço de Física, e percebia-se a “decibelidade” dos estudantes pelos corredores do Campus Cubatão do IFSP. Transeuntes, até a chegada dos docentes em seus nichos, aconchegando as fontes “decibéricas” junto a si, e, de maneira descomunalmente impressionante, cessavam-se os decibéis.

Enquanto isso, outros nichos pareciam não se aperceber dessas longitudinais ondas mecânicas propagando-se na rústica plataforma estruturante do Campus, indiferentemente.

Aquelas fontes pareciam leãozinhos desprovidos de alimentos, sensíveis, no entanto, ao comando silencioso, que num momento seguinte são saciados.

De repente, podia ser observado o processo de fiscalização das presenças ou não nos primeiros nichos. Não dos estudantes, mas do motivo das intensidades decibéricas quase que zerarem, como se fossem regidas por uma equação cuja relação seria diretamente proporcional à presença dos docentes no seu nicho.

Uma questão fica: qual é a complexidade redutível de uma Instituição de Ensino?